- Nº 2232 (2016/09/8)
Auditório 1.º de Maio

Diversidade cultural<br>para todos os públicos

Festa do Avante!

O auditório 1.º de Maio da Festa do Avante é, desde sempre, um espaço privilegiado para a diversidade e qualidade cultural. Este ano não foi excepção e todas as noites passaram pelo palco músicos e bandas dos mais diferentes ritmos.

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No primeiro dia de festa, sexta-feira, foram os ritmos lusófonos a subir ao palco com Dany Silva, Nancy Vieira, Manecas Costa, Tonecas, Costa Neto e Gerson Mata. Os cantores africanos encheram o auditório com ritmos quentes que fizeram abanar a anca aos espectadores.

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A noite de sábado contou com Cristina Branco, em português e com um fado moderno e sofisticado, acompanhada pelo som do contrabaixo, piano e guitarra portuguesa. A interpretação de Cristina Branco do seu mais recente trabalho «Menina» valeu-lhe uma grandiosa salva de palmas de um auditório repleto, logo na primeira música. Quem ouviu a fadista descreveu o concerto como «divinal» e «do melhor que Cristina Branco já fez».

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Seguiu-se, pelas 21 horas, o grupo Danças Ocultas de Artur Fernandes, Filipe Cal, Filipe Ricardo e Francisco Miguel, que fazem da concertina o elemento chave do espectáculo. Com o novo álbum «Amplitude» os quatro músicos fizeram as delícias de, mais uma vez, um auditório cheio.

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Juan Pinilla, o espanhol natural de Granada, ao som do flamenco e acompanhado pelos movimentos de uma Sevilhana, cativaram o público. O intérprete, em homenagem ao fado português cantou, com o seu cunho flamenco, o fado «Casa da Mariquinhas» e o «Hino dos Mineiros». Juan Pinilla, que em Espanha tem desempenhado um papel de activista social não deixou de transmitir a sua mensagem de apoio ao PCP e à luta dos trabalhadores.

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A banda internacional que pisou o Palco do 1.º de Maio, na noite de sábado, foi Charlie and the Bhoys. Os irlandeses levaram à Festa a sonoridade das canções de inspiração celta e trouxeram ao auditório sons muito diferentes do que por lá antes passou.

Diana Garcia